Nunca tive habilidade para desenhar. Meus desenhos sempre se limitaram aqueles cinco pauzinhos com uma circunferência em cima, que de acordo com o senso comum representa a cabeça, com pingos no lugar dos olhos e um traço esboçando um ar triste ou alegre.
Até um dia desses que assisti uma palestra sobre como funciona nossos dois hemisférios do cérebro e como tenho a mania de sempre tentar colocar em prática tudo aquilo que tenho como verdade, me obriguei a fazer algumas tentativas.
Na primeira desenhei, sem muitas expectativas, meu próprio pé; e ele na mesma posição que me encontrava ao assistir o vídeo da palestra, para a minha surpresa, seguindo o que havia sido dito consegui vislumbrar semelhanças entre meu pé e aquele que desenhei. Cético ainda sobre o assunto parti para uma coisa mais substancial, a foto que estava na minha área de trabalho do computador e para a minha surpresa já não mi limitava mais a pequenos bonequinhos em forma de palitos esboçando sorrisos com traços para cima ou tristeza com os mesmos traços para baixo.